Brasil Político

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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

                  AS PRIMEIRAS DIRETAS PÓS-DITADURA

                                                                 

              As curiosidades, os candidatos, os jingles e as principais figuras da eleição                    presidencial de 1989, que marcou a história do Brasil para sempre!

                                            ( PARTE I - O PRIMEIRO TURNO)

       


    Logo após a transição política vivida durante o governo José Sarney, o país atravessou uma espécie de remodelagem social que consolidou o retorno do processo democrático às terras brasileiras. Em 1989, vinte e nove anos depois, o cidadão brasileiro teria novamente o direito de escolher por meio do voto direto o presidente da república.
   De acordo com a Constituição de 1988, o sistema político nacional se organizaria de forma pluripartidária, ou seja, seriam colocados à disposição da opinião do eleitor diversos candidatos de diversos partidos.  
    Foram formadas, então, as mais variadas correntes partidárias possíveis! De forma que um debate constante de valores ideológicos surgiu no cenário midiático e eleitoral de nosso país. No primeiro momento, essa "pluralidade" de opções chegou até a deixar os eleitores perdidos em meio a tantas possíveis soluções para os problemas do Brasil.
   Devido à tantas turbulências econômicas evidentes na "Gestão Sarney", os setores de direita não conseguiram emplacar um candidato que vencesse as eleições de forma fácil. Por sua vez, a esquerda traria dois candidatos que, possivelmente, poderiam chamar a atenção das maiorias naquela disputa. De um lado, Luís Inácio Lula da Silva, uma das principais lideranças sindicais e trabalhistas da época, que, além disso, receberia o apoio de grandes artistas brasileiros (PT). De outro, Leonel Brizola, de extensa carreira política influenciada pela política trabalhista da Era Vargas (1930-1950).


                                          Luiz Inácio Lula da Silva (PT - 13)



                                             Leonel de Moura Brizola (PDT - 12)


            Temendo uma vitória da esquerda e sem nenhum concorrente de peso, os partidos da direita passaram a apostar as suas cartas em um jovem político alagoano chamado Fernando Collor de Mello. Com boa aparência, carisma e discurso apoiado pelo empresariado brasileiro, Collor se transformou em um forte nome da direita naquela ocasião.

                                Collor de Mello (PRN - 20)


         O primeiro turno deixou para o segundo o resultado final através de uma disputa entre Collor e Lula. Apesar de ter uma forte militância e apoio ao seu lado, a falta de habilidade do candidato petista em frente às câmeras enfraqueceu sua candidatura, dando, assim, a oportunidade ao alagoano Fernando Collor de Mello de tentar conquistar um apoio maior, no segundo turno.



         Demais Candidatos (Principais):

                                Mário Covas (PSDB - 45) 

                                     Paulo Maluf (PDS - 11)

                                   Guilherme Afif (PL - 22)


                                 Ulysses Guimarães (PMDB - 15)


                                  Roberto Freire (PCB - 21)


                                       Aureliano Chaves (PFL - 25)

                                     Ronaldo Caiado (PSD - 55)

                                      Affonso Camargo Neto (PTB - 14)

                                   
                                       

                                        Enéas Carneiro (PRONA - 56)

Por Louis Guilherme 

Um comentário:

  1. Boa noite, chamo-me Fábio e sou colecionador de material politico aqui do Ceará. Queria saber se vc teria um santinho desse do Afonso Camargo pra negociar, busco esses apetrechos e esse em particular é muito difícil. Se tiver interesse em trocas ou venda, por favor responda o cantato.

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